Muito se tem debatido sobre a diversificação da economia angolana, nas linhas que seguem você perceberá que o turismo é uma das vias para tal. Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - UNCTAD (2011), o turismo como pilar de desenvolvimento econômico, representa para países pobres e em desenvolvimento, uma fonte exorbitante de riqueza possibilitando assim, uma viabilidade na diversificação da economia de uma nação. Devido a sua natureza obliqua e a sua inserção em quase todos os setores da economia, o turismo representa um condutor privilegiado para a redução da pobreza e crescimento econômico. Abaixo segue um twit. do presidente de Angola a respeito do turismo, abrindo portas para investidores estrangeiros.

É indiscutível o facto de muitos angolanos não conhecerem seu próprio país (principalmente jovens). Não somente os angolanos mas também o mundo perde muito em não explorar o turismo em Angola, que nos últimos anos vem abrindo portas e facilitando a entrada de estrangeiros que tencionam investir no país da Palanca Negra Gigante, Welwitschia Mirabilis, da múcua, das Quedas de Kalandula, do Morro do Moco, da Lagoa do Feitiço, da Floresta do Maiombe, de praias incontáveis, ect.

Segundo o Guia turístico de Angola (2018), sem dúvida alguma Angola é um país abençoado pela natureza. É difícil perceber qual a maior dentre as várias belezas naturais que cercam o angolano, com uma cultura tão rica, e diversificada em recursos naturais, um povo de caráter amigável e hospitaleiro, enumeras paisagens e uma cultura dinâmica e cativante faz do país um lugar na qual vale a pena investir.

Na questão turística Angola é realmente um diamante bruto a ser lapidado, um potencial enorme a ser analisado. Com dezoito (18) províncias, cada uma contendo pontos turísticos extraordinário a ser aproveitado, poucos são os países que podem se orgulhar de reunir em seu território uma variedade tão grande de paisagens, climas, praias lindíssimas, montes, rios e florestas tropicais como é o caso de Angola, vale aqui destacar o deserto do Namibe e uma fauna e flora incrivelmente rica que atravessam determinados pontos do país. Se bem aproveitado, o setor turístico angolano com certeza será um dos melhores destinos turísticos de África e do mundo, gerando assim novos postos de emprego, geração de renda/consumo e mais autonomia financeira para a população local.

Neste sentido, o Estado angolano deve ser o primeiro e principal incentivador e fonte de crédito para gerar empreendimentos que qualificam a mão de obra, pois, normalmente a política turística está sempre interligado com a política econômica. O Conselho Econômico e Social da Nações Unidas – ECOSOC, afirma que o desenvolvimento do turismo em grande parte depende da ação dos governantes, manifestada através das suas respectivas políticas econômicas.

É necessário que se implemente um escritório de representação, com a função de facilitar informações e promover os atrativos turísticos junto aos principais canais de distribuição, trazer propagandas turísticas, isto é, através de folhetos e documentários cinematográficos fazendo com que os pontos turísticos sejam conhecidos nacional e internacionalmente; campanhas de relações públicas atuando sobre agências de viagens, transportadoras, organizações e entidades interessadas em turismo, gerar obras de saneamento, rede elétrica e infraestrutura receptiva, deste modo, trazer políticas e financiamentos especiais, isenções fiscais para construção de hotéis e outros empreendimentos de interesse turístico.

Com um alto potencial a ser explorado, a terra do Mandume, Ekwikwi II e Nzinga Mbande abre oportunidades para nacionais e estrangeiros que queiram fazer turismo ou investir no setor turístico.

Por: @Domingos. Cont. domingos@unesc.net