Donald
Trump tem feito um trabalho notável nos Estados Unidos no que concerne a
Economia. A Administração Trump tem batido muitos recordes econômicos e
financeiros potencializando a economia americana como a muito não se via,
coisas que a mídia não divulga por questões ideológicas. A qualidade de vida
dos americanos tem aumentado, o desempregado caio drasticamente, a bolsa de
valores está atingindo números históricos, o que faz com que especialistas sérios
e apartidários que buscam pela verdade e não por ideologias, argumentar que
Trump está bem lançado para as Eleiçoes Presidenciais de 2020 diferindo daquilo
que a mídia tradicional emite.

O facto dos EUA ser um país estratégico e de suma importância no senário mundial torna necessário direcionarmos nossa atenção a este, pois, medidas há que, tomadas pelo Governo Trump afetam direta ou indiretamente determinados países mundo afora, desde os mais desenvolvidos aos menos desenvolvidos, como Angola por exemplo.
Como
um conservador de direita, apoio as políticas implementadas por Donald Trump e
mais uma vez se verifica que não há melhor sistema econômico que o capitalismo,
ou seja, o sistema do livre mercado. Entretanto há uma medida tomada por Trump
que eu e qualquer liberal, pelo menos os clássicos, reprovam - que é a
interferência estatal no mercado Internacional, mediante aplicação das taxas
sobre os produtos importados. Está medida, que favorece as elites e nunca o
povo, como veremos a seguir, não tem apenas sido tomada por Trump; países como
França e até mesmo Angola estão aplicado medidas semelhantes.
O
discurso é sempre de que aplicando taxas sobre as importações ou impedindo com
que certos produtos sejam importados estamos ajudando os empresários nacionais
e concomitantemente a economia nacional, afirmação está que tem certo sentido,
porém, o maior prejudicado destas medidas é o povo e em especial o de baixa
renda que vejam os produtos disponíveis no mercado mais encarecidos.
Os
produtos importados, independentemente de serem menos caros ou não, estimulam a
concorrência forçando os preços dos produtos para baixo, além da maior
disposição destes. Por isso, para a população é sempre de maior vantagem pois
usufruem de produtos de qualidade a baixo preço. Quando os políticos aplicam
taxas sobre os produtos ou impedem suas entradas nunca é pelo bem do povo e sim
para o seu próprio bem, pois muitas vezes eles recebem enormes comissões por
aprovar a lei ou têm eles participações nas empresas nacionais que por venderem
os produtos mais caros têm lucros maiores em comparação aos concorrentes
estrangeiros.
Em Angola tivemos o caso da Shoprite em 2017 a quando do auge da
crise, enquanto os Super e Hipermercados nacionais estavam em grande
dificuldade para importar seus produtos, o que causou aumento generalizado dos
preços do sector (inflação), a Shoprite, manteve os preços dos seus produtos
baixos porque não tinha problemas de importação, por ser uma empresa Sul
Africana e importar directamente. Não poucas empresas do sector, pressionaram o
Governo para aplicar taxas sobre os produtos da Shoprite para que esses
ficassem mais caros e semelhantes aos seus, prejudicando desta forma a
população em detrimento dos seus lucros. Boa foi a atitude do Governo que não
cedeu - chega a ser um pouco suspeito, pois, foi neste tempo que a Shoprite do
Palanca, a loja principal da marca em Angola, tenha pegado fogo.
Como
podemos ver, defender o comércio Internacional é defender os interesses da
população, é permitir que o cidadão tenha uma maior disposição de produtos,
qualidade e preço baixo. A atitude de um governo de aplicar taxas sobre os
produtos estrangeiros é sempre prejudicial a população, pois mata os princípios
básicos do livre comércio e deixa a vida da população mais cara.
Por: Áureo Querubim
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