Mudanças significativas ocorreram com a transição da República Popular de Angola – de partido único, inspiração socialista e economia planificada – para a República de Angola, em 1991. A passagem para o Estado multipartidário democrático de direito trouxe enormes mudanças no quadro jurídico do país, criando leis importantes, como a Lei das Associações (com seu funcionamento independente do Estado), a Lei dos Partidos Políticos Independentes, a Lei do Direito à Greve, a Lei de Liberdade de Imprensa, entre outras que, até então raramente se fazem sentir devidamente em função da opressão subjetiva que ainda existe no país, principalmente até a “era Dos Santos” (Pain 2008).

Atualmente, mais do que nunca tem se visto a proliferação e emancipação de diversas parcerias diplomáticas e/ou político-econômico entre as nações mundo afora, o que se faz necessário realçar no breve texto são as relações que Angola manteve, mantem e vem prorrogando a cada acordo ou parceria vencida.
Após sua tomada de posse como presidente da nação, Lourenço estreitou relações diplomáticas com a Rússia, declarou apoio ao Governo ditador de Maduro na Venezuela, simpatiza com o modelo Chinês de governação – país monopartidário e maior credor da nossa dívida. Com mais de 40 anos de parceria, Angola e Cuba (país onde “praticamente” inexiste a iniciativa de investimentos privados) visam aprofundar relações político-econômicas.

Diferente dos demais textos que redigi, neste, aproveito a oportunidade para somente deixar a indagação e excitar a reflexão em torno dos caminhos que, a passos de camaleão, e sem perceber estamos traçando. Toda cooperação é bem-vinda, desde que, “principalmente” a liberdade e a qualidade de vida do pacato cidadão sejam prioridade. Entretanto, faz-se necessário cada angolano racional atentar para tudo que que envolve a sua nação e sua vida em particular.

Por: Alexandre F. Quinguri – AllQuing.
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