
A Revolução
Técnico-científica a que o mundo está submisso desde o século XX vem mudando
radicalmente o conceito de mercado – assim, pela força do mercado globalizado,
estamos “perpetuamente aparafusados” às Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) resultantes dessa Revolução.
Nesta ordem, as
maiores potências mundiais investem fortemente em Ciência, Tecnologia e
Inovação e, como resultado, computadores poderão analisar e comparar grandes
quantidades de dados para tomar decisões nas diversas especialidades. Neste cenário, o alarme
vermelho vai para arquitetos, engenheiros, administradores, motoristas,
contabilistas, programadores, matemáticos, médicos, advogados, professores,
burocratas, publicitários, assistentes bancários, analistas financeiros entre
outros - as profissões aqui elencadas deixarão de existir, no todo ou em parte.
Na Austrália,
“terceiro país mais desenvolvido do mundo”, 60% dos estudantes estão aprendendo
profissões que radicalmente serão substituídos pela inteligência artificial
(AI), a robótica e outras tecnologias inovadoras nos próximos 10 a 15 anos.
Além disso, mais de 50% dos empregos exigirão habilidades digitais
significantes que até ao momento não estão aprendendo nas escolas, alerta The
Foundation for Young Australians, In: New Work Order, 2015.
Noutra realidade,
deparamo-nos com o milagroso supermercado, Amazon Go de Jeff Bezos, que
funciona sem operadores de caxa e sem registros de fila - são inimagináveis, os
desafios para a política e a estabilidade social.
Almejamos que este
enigma tecnológico permaneça simplesmente a velocidade do avião ou trem-bala,
na medida em que o Hyperloop de Elon Musk cuja velocidade máxima 1.200 km/h vem
desafiando o mundo quanto ao transporte mais rápido da história.
A possibilidade do
surgimento de novas profissões decorrentes do fenômeno em questão é vantajosa, apesar
disso, precisamos reduzir os impactos negativos deste Capitalismo que, por
sinal, é desumanamente Selvagem: tal como é defendido, “o emprego deve ser um
direito humano básico.”
É o breve relato.
Por: Pedro Assunção
António.

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